Fizemos mais uma roda de conversa virtual, desta vez com 17 pessoas de diferentes locais, SP capital e interior, BH, Rio, Buenos Aires, EUA. Foi bom demais. Deu pra sentir o carinho nas palavras quando discutimos V.U.C.A., resiliência, impermanência.
Foi dito: “temos a necessidade de ter pontos de referência, estabilidades e certezas, mas o mundo muda o tempo todo. Então, o melhor é não se apegar ao que foi perdido e ao que existe, mas plantar sementes para o futuro, como estreitar relacionamentos, comer melhor, cuidar da casa.”
Também compartilhamos o momento de quarentena: “estamos num teste de resiliência, com pessoas reclamando e sofrendo com o distanciamento e pessoas aproveitando o momento para aprender, se reinventar, ler, ouvir música”.
Aprendemos que, no mercado de trabalho, resiliência também é entendida como a capacidade de se reinventar. “Sempre fomos ensinados a lidar com problemas complicados, mas não com problemas complexos. Os complicados resolvemos com cálculos, estudos, manuais. Os complexos, como criar um filho, não têm receita pronta, são escritos a cada dia. Cada dia é um leão diferente que você não consegue matar do mesmo jeito.”
Também falamos sobre F.O.G.O. e o medo de sair para a rua e se contaminar pelo novo coronavírus. Aprendemos que esse medo se ampliou e agora as pessoas temem também procurar trabalho, pois temem não serem boas o bastante para as novas necessidades do mercado, agora muito mais digital.
Falamos também do Novo Normal:
- ausência da sensação de controle;
- ter menos coisas;
- dar valor à simplicidade;
- falar de emoção;
- compaixão, empatia ativa;
- mais conexão;
- mais ser do que ter;
- família e poucos amigos, sem aglomerações;
- valorização do tempo;
- mais escolhas, menos coisas no automático;
- coragem para encarar novos desafios.
Foi muito bom poder compartilhar tanta coisa!