Conversas com ritmo para melhor jogar o jogo da vida

Estava pensando em escrever algo sobre a importância das boas conversas na nossa vida quando minha amiga  Cristina Assumpção, profissional no assunto, encaminhou-me um texto que compartilho trechos e aprendizados por aqui.

Duas metáforas me chamaram a atenção:

Metáfora da serpente

Imagine uma serpente com seu movimento fluido, procurando deslizar sobre o terreno, sentindo a melhor hora de se locomover, num movimento de vai e vem,  adequando seu ritmo ao ambiente e aos obstáculos que se apresentam.

Assim podemos participar do jogo da vida, com conversas que permeiem as relações, entendendo e respeitando os momentos, os aspectos mentais, cognitivos e verbais, tanto nossos quanto dos outros.

Metáfora do jogo

Imagine a conversa como um jogo no qual somos participantes. Fazemos parte de um contexto onde a nossa atuação, através da fala e das palavras, impacta nas ações dos demais participantes e, dependendo de como jogamos estabelecemos os contextos para os próximos eventos. A todos nós cabe olhar continuamente nossas práticas e verificar se realmente olhamos ao nosso redor para ver se estamos nos adequando e nos adaptando às novas circunstâncias uma vez que um jogo está sempre em construção.

Temos que nos esforçar a entender como funcionam as coisas no mundo, jogar um jogo da vida que seja feliz para todos, co-constituindo uma convivência que nos leve em direção a transformação.

Vamos jogar conversa dentro?

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Agradecimento a Cristina Assumpção, capacitadora de mediadores e facilitadores de práticas restaurativas.

Retirado do texto: Novos paradigmas e comunicação, resumo elaborado por Célia Bernardes a partir do texto “Novos modelos e metáforas comunicacionais. A passagem da teoria à prática, do objetivismo ao construcionismo social e da representação à reflexividade.” Barnett Pearce – Cap. 9 do livro “Novos Paradigmas, Cultura e Subjetividade”, organizadores Dora Fried Schnitman & Jorge Schnitman. Ou acesse aqui.

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